Dois poetas, Oswaldo Montenegro e Leandro Gomes de Barros, tentando entender da lógica da criação. Oswaldo com sua canção ( http://youtu.be/vKvTOPZmSiY ) e o saudoso Leandro, com as estrofes abaixo:
Se eu conversasse com Deus
Iria lhe perguntar:
Por que é que sofremos tanto
Quando se chega pra cá?
Perguntaria também
Como é que ele é feito
Que não dorme, que não come
E assim vive satisfeito.
Por que é que ele não fez
A gente do mesmo jeito?
Por que existem uns felizes
E outros que sofrem tanto?
Nascemos do mesmo jeito,
Vivemos no mesmo canto.
Quem foi temperar o choro
E acabou salgando o pranto?
Há um pouco mais que uma década e meia atrás, assim estava. Amando-O, mas me questionando demais...
Encontrei algumas respostas a partir da doutrina consoladora, que maior que a tranquilidade do consolo, me trouxe a visão, do quanto somos responsáveis pelos estragos da Perfeita Criação Original.
A partir de então, com maior responsabilidade à minha história, me tornei um pouco mais comprometida. Esforçada, embora longe, muito longe do básico que se espera de alguém... E poderão me perguntar: "como conviver em paz, serena e sem culpa neste mar infinito de minhas imperfeições?" - Bom, tento. A mesma doutrina otimista me ensinou, que apesar do livre arbítrio e escolhas erradas que fazemos ao longo do tempo, a misericórdia do Pai Maior é infinita! Sim, além da possibilidade de salvação, continuaremos especiais a Deus, e independente das imperfeições, Ele estará à disposição para um novo auxílio, a quem no bem quiser recomeçar!